Única girafa branca fêmea e seu filhote são assassinadas por caçadores em santuário no Quênia

Mar 13, 2020 by apost team

No dia 10 de Março, conservacionistas confirmaram a morte do que pode ter sido a última girafa branca fêmea do mundo, junto com seu filhote em um incidente de caça furtiva que aconteceu em um santuário de vida selvagem no Quênia, no condado de Garissa. A morte das duas girafas raras deixa apenas uma girafa macho branco viva em todo o mundo.

Uma nota liberada para a imprensa pela Hirola Community Conservancy, que protege e cuida da área, notou que o cadáver da rara girafa estava em "estado esquelético" quando a encontraram. Isso significa que os caçadores não mataram os animais recentemente; e na verdade, eles devem ter feito isso há meses atrás.

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O serviço de vida selvagem do Quênia só foi chamado à cena para investigar o desaparecimento da girafa, de acordo com a CNN. Quando chegaram, os funcionários, que agora farão uma investigação mais profunda, descobriu que os restos mortais parecem ter certa de quatro meses.

Para piorar, a girafa branca fêmea e seu filhote foram descobertos por um morador de um vilarejo local há apenas três dias atrás.

"Elas eram muito próximas e calmas, e pareciam não se incomodar com a nossa presença", disse um conservacionista do santuário no seu blog em 2017. "A mamãe continuou andando de um lado para o outro alguns metros à nossa frente enquanto sinalizava a girafa bebê para se esconder atrás dos arbustos".

A girafa fêmea, que deu à luz ao segundo filhote pouco depois da descoberta, atraiu a atenção de toda a mídia mundial, recebendo cobertura do National Geographic, USA Today, Inside Edition, entre outras grandes mídias.

As três girafas, extremamente raras, viajariam através de todo o parque com sua família, o que impulsionaria bastante o turismo da região, de acordo com uma declaração do santuário. Depois do incidente de caça ilegal, apenas um membro da família de girafas continuou vivo, e agora, terá de se virar sozinho.

Essas girafas eram particularmente populares — tanto por pesquisadores quanto turistas — graças a sua rara cor branca, que eles receberam de uma condição única chamada leucismo, de acordo com a CNN. Porém, diferente do albinismo, que afeta também os olhos do animal, o leucismo permite que as girafas continuem produzindo pigmentação escura em seu tecido suave, incluindo nos olhos. Isso também significa que, em vez de ficarem completamente brancas, as girafas esconde as partes menos escuras.

Mohammed Ahmednoor, diretor da reserva em Garissa County, no Quênia, que chama as notícias de "um alerta para apoio contínuo aos esforços de conservação", disse que essa foi uma perda particularmente grande para a comunidade científica que estava envolvida em estudos genéticos e pesquisa dessas girafas únicas. O investimento, disse Ahmednoor, agora "desceu pelo ralo".

"Esse é um dia realmente triste para para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo", ele completou em sua declaração.

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