Aprendi uma lição importante amando alguém que não me amava

Mar 20, 2019 by apost team

Eu o conheci há mais de 5 anos. Naquela época, eu acreditava que tivesse encontrado a pessoa com a qual passaria o resto da minha vida.

O homem que conheci derrubou todas as minhas barreiras emocionais e invadiu minha alma. Nunca senti algo assim antes, e eu sabia que queria que durasse. Tive uma conexão com ele que nunca aconteceu com mais ninguém. Fui capaz de me abrir emocionalmente com ele de uma forma com a qual eu não estava acostumada.

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Este homem despertou algo em mim que eu nunca pensei que fosse possível. Ele acendeu algo lá no fundo - como se uma lâmpada brilhasse o máximo possível dentro de mim. Quando eu estava com ele, sentia uma paixão que nunca havia vivido antes. Era como se tivesse me libertado de uma jaula emocional, e eu nem sabia que estava trancada.

Quando aconteceu, senti como se estivesse vivendo uma história de amor de verdade. Entretanto, no fim, eu estava simplesmente vivendo uma mentira que aparentava ser o que eu queria. Todo o relacionamento e minha respectiva percepção foram meras ilusões.

É porque eu me apaixonei por um homem que não era capaz de me amar da mesma forma que eu o amava. Eu o amava mais do que ele podia retribuir. Acabou sendo uma das realidades mais dolorosas e chocantes com a qual eu já lidei na vida.

Quando percebi que ele nunca seria capaz de me amar como eu o amo, doeu lá no fundo.

Entretanto, não posso negar que esta parte da minha vida foi muito significativa. Embora as coisas nunca tenham saído como planejei, as lições que aprendi com o relacionamento vão continuar comigo sempre. Talvez, ele tenha sido o maior erro que já cometi na minha vida, mas acabou sendo uma lição muito importante, que eu precisava aprender.

Foi ele que, enfim, me ensinou que é muito importante ser verdadeiro consigo mesmo. Com ele, aprendi que eu precisava valorizar a sinceridade a todo custo. A paixão por ele foi quase instantânea. Não demorou muito tempo para eu acreditar que ele era a pessoa com quem eu queria ficar para sempre.

Entretanto, conforme as semanas e meses passavam, parecia que eu estava tapando o sol com a peneira de propósito.

Comecei a perceber que ele estava mudando. Ele não parecia mais ser o homem pelo qual me apaixonei. Mas eu fui teimosa. Não queria acreditar que as coisas não eram da forma que eu imaginei.

Ignorei os alertas vermelhos que estavam ao redor dele e do nosso relacionamento. Eu os via, mas me recusava a prestar mais atenção.

Nunca fui sincera comigo mesma durante este período. Mentia para mim mesma enquanto dedicava cada grama de energia ignorando a verdade que estava a minha frente. Eu não conseguia suportar acreditar que aquilo não era real.

Desejei desesperadamente que ele dissesse o quanto me amava. Estava tão desesperada por amor e carinho que ignorei o fato de não receber isso dele. No fundo, eu sabia que o que nós tínhamos não estava certo. Na verdade, demorou muito tempo para eu admitir que o problema não era comigo. Quando consegui, doeu ainda mais.

Foi ele que, enfim, me ensinou que nem todo mundo merece nosso tempo ou atenção, mesmo que a gente se apegue à ideia de que algo está destinado a acontecer. Se não estiver certo, nada que possamos fazer ou dizer vai mudar a situação.

Ele nunca conseguiu me dar o amor que eu buscava tão desesperadamente da parte dele. Eu queria me sentir segura em nosso relacionamento, mas com ele, isso jamais aconteceria.

Eu era jovem, inexperiente e geralmente me culpava pelos meus sentimentos. Gostaria de ter sido tão sábia no passado como sou agora. Provavelmente, eu perceberia que as coisas não estavam certas, mesmo no começo.

Eu nunca teria me permitido me envolver em um relacionamento tão profundo e arriscado. Eu fui boba e ignorante com relação aos acontecimentos. Entretanto, aprendi que muitas pessoas simplesmente não são dignas de nosso amor e atenção. Estou feliz por ter conseguido aprender com a experiência, não importa o quanto tenha doído naquela época.

Você já viveu este tipo de relacionamento? O que você acha? Conte-nos nos comentários e compartilhe este artigo com outras pessoas!