A últimas palavras do ator Robin Williams antes de seu último suspiro "ecoam pelo coração de sua esposa" como revelado por Susan Schneider Williams sobre os dias que precederam seu falecimento

Dez 12, 2019 by apost team

O dia 11 de Agosto de 2014 marcou o trágico dia em que o ator Robin Williams faleceu. As notícias da morte do astro de Hollywood chocou o mundo inteiro, impressionando inclusive um grande número de pessoas que não faziam ideia da dura batalha do falecido ator contra a depressão e contra a Demência Por Corpos de Lewy (LBD), que o levou a eventualmente tirar sua própria vida.

Dois anos mais tarde, a sua viúva, Susan Schneider Williams, de 55 anos, escreveu um relado em sua conta pessoal descrevendo como foi testemunhar o legado que antecedeu o falecimento de seu marido, com o título, "O terrorista dentro do cérebro do meu marido".

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Susan começa sua história explicando primeiro porquê ela decidiu compartilhar a sua experiência com a Academia Americana de Neurologia e com o mundo. Ela diz que espera "ajudar [a instituição] a entender [seus] pacientes junto com seus cônjuges e cuidadores um pouquinho mais".

"Essa é uma história pessoal, tristemente trágica e devastadora", ela escreveu, "mas eu sei que compartilhar essa informação vocês pode ajudara fazer a diferença nas vidas de outras pessoas".

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A senhora de 55 anos continuou e revelou que o marido falecido não havia sido diagnosticado com LBD até o momento de sua morte, ela disse que os problemas que ele tinha eram "alguns dos piores" que os médicos já haviam visto.

"Ele tinha cerca de 40% menos neurônios de dopamina, e quase nenhum de seus neurônios estava livre dos Corpos de Lewy, espalhados por todo o cérebro e tronco cerebral".

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A Demência dos Corpos de Lewy é a segunda forma de demência mais comum, depois do Alzheimer, e tem diversos sintomas complicados, como alucinações visuais, problemas cognitivos, distúrbios de movimentação, depressão, e mais.

A doença é acusada por uma "proliferação anormal das proteína nas massas conhecidas como Corpos de Lewy", de acordo com a Mayo Clinic.

“Parecia que ele estava se afogando em seus sintomas, e eu estava me afogando com ele", relembrou Susan. "Tipicamente, a pletora dos sintomas da LBD aparece e desaparece em momentos aleatórios — mesmo ao longo de um dia. Eu senti o meu brilhante marido sendo lúcido, com o raciocínio claro em um minuto, mas cinco minutos depois, vazio, perdido em meio a sua confusão".

Susan, porém, descreve os dias que precederam o falecimento do marido como "perfeitos", o que a fez acreditar que o "terrorista" dentro do cérebro do marido, havia se "acalmado".

"Nós fizemos tudo o que mais amamos no dia de Sábado, e a noite, foi maravilhosa — como um longo encontro de casal. No final do Domingo, eu senti que ele estava melhorando. Quando nós fomos dormir, da maneira que sempre fazíamos, meu marido me disse, 'boa noite, meu amor', e esperou pela minha familiar resposta: 'boa noite, meu amor'. Suas palavras ainda ecoam em meu coração. Segunda-feira, do dia 11 de Agosto, Robin havia partido".

Você pode ler a história de Susan Schneider Williams completa ao clicar aqui.

Se você, ou alguém que você conhece, está lutando com pensamentos suicidas, imploramos que você visite www.cvv.org.br para encontrar ajuda local.

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